Não devemos nadar contra a corrente. Este é um dos ensinamentos mais preciosos que se retira de um MBA. Bem sei que a política não é gestão, mas, mesmo assim, é útil ter este ensinamento presente em todas as actividades.
Vem isto a propósito de duas decisões políticas tomadas recentemente. O aumento do salário mínimo nacional (SMN) e a imposição de um tecto nas taxas de juro para particulares.
Num momento em que o desemprego atinge 10,2 %, o aumento do SMN é uma medida “contra a corrente” que vai agravar desnecessariamente o número de desempregados. Se a cartilha socialista favorece esta medida política, teria feito todo o sentido aguardar pela recuperação económica.
O tecto nas taxas de juro é outra medida “contra a corrente”. Para quê cortar o acesso ao crédito de alto risco, numa altura destas? No meu entender não devem existir limites administrativos às taxas de juro, mas se fazem parte da cartilha socialista, volto a perguntar, porque não aguardar por alguns sinais de recuperação económica?
Em ambos os casos que citei, as vítimas são os mais desprotegidos. Agradeçam ao socialismo.
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