Cavaco Silva está em queda. A explicação é simples: mexeu-se. Ora, um Presidente da República, na tradição portuguesa, não deve aparentar sinais de vida, pelo menos ao longo do seu primeiro mandato. No segundo já não importa, porque não há terceiro. De Carmona a Soares, de Thomaz a Sampaio, sem esquecer a bizarra galeria de ilustres chefes de estado da Primeira República e o monóculo do General Spínola, a mumificação é a regra. Há que preservá-la docemente, sem sobressalto.
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