A Senhora Ministra do Trabalho ficou «surpreendida» com os números elevados do desemprego no país que ajuda a governar. Para acudir ao problema pediu «sugestões» aos parceiros sociais para «relançar o emprego». A atitude vale pela simpatia e modéstia, mas não devemos esquecer que o Estado Social em que vivemos sempre se preocupou em promover políticas que «fomentem» o emprego. Daí, provavelmente, o espanto da Senhora Ministra e o nosso também: como pode um estado que absorve mais de 50% do PIB em políticas sociais ter estes níveis de desemprego? Por mim, que embora sociável não sou exactamente um parceiro social, deixo aqui uma sugestão: deixem as empresas ganhar dinheiro, em vez de lho sugarem para sustentar a conta do estado e logo verão que a coisa melhora. Como dizia Milton Friedman, a responsabilidade social de uma empresa é ter lucro, e não propriamente contribuir para a despesa pública. É com ele que cria e mantém emprego.
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