18 novembro 2009

o semipresidencialismo português

Cavaco Silva não conta para o campeonato. Está condenado a fazer cara feia a alguns meninos de quem ele não gosta porque acha que se portam mal. Enquanto não terminam o primeiro mandato e não conseguem alçar ao segundo (para o que se devem mexer o mínimo possível), os ilustres Presidentes da República portuguesa não passam de distintos ornamentos constitucionais. Foi assim com Soares, foi assim com Sampaio e assim está a ser e será com Cavaco. No segundo mandato já a coisa é diferente, e permite-lhes ameaçar governos e atrapalhar-lhes a vida (Soares) ou até mesmo destituí-los (Sampaio). O semipresidencialismo português funciona somente de cinco em cinco anos. Nos intervalos estamos condenados a não ter chefe de estado.

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