Marcelo Rebelo de Sousa é candidato a líder do PSD e quer ser primeiro-ministro de Portugal. É para isso que se tem preparado, pelo menos de há doze anos para cá, desde que aceitou entrar semanalmente na casa dos portugueses para lhes falar de política e do país. E ainda bem que o é, porque de todos os nomes que o partido ainda tem, ele é o único que vale – sózinho – muito mais do que o sem número de partes que integram o PSD. As recentes declarações de que não vai a jogo por não haver unidade, são artifícios florentinos que não devem ser tomados à letra. Marcelo é suficientemente inteligente para saber que não é consensual no partido (ninguém o é) e que as facções não se uniriam nunca para o ver passar sobre um tapete vermelho à porta da S. Caetano. Marcelo está a aumentar a sua base de apoio e a fragilizar a estratégia do adversário mantendo este impasse que, no fim de contas, o põe no centro de tudo e retira importância a Pedro Passos Coelho.
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