Parece estar a faltar aos apoiantes de Pedro Passos Coelho (não exactamente a Pedro Passos Coelho), ao dizerem que a candidatura de Marcelo representa a continuação do status quo vigente no PSD. Por mais voltas que dêem, esse não é o caminho para fazerem eleger o seu candidato. Marcelo, não é, de todo, um instrumento na mão seja de quem for, nem representa a continuação de coisa nenhuma que não seja ele mesmo. Se alguém tem trilhado um caminho próprio no PSD, acima dos barões e baronatos habituais, é Marcelo Rebelo de Sousa. É com ele, e não com os herdeiros de Manuela Ferreira Leite, sequer com os de Aníbal Cavaco Silva, que Passos Coelho se irá confrontar. Pretender o contrário é dar tiros de canhão nos pés.
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