29 outubro 2009

bom-senso

Em Portugal, membros dos grupos prioritários recusaram a vacinação, designadamente políticos e a classe médica. Ontem, o presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes, considerou que a recusa de médicos e de outros profissionais de saúde deve ser aceite com "prudência e bom-senso" porque acha esta reserva "natural" quando se trata de profissionais que "estão mais envolvidos no meio; sabem mais do ponto de vista técnico/científico o que se passa e sabem que não há ainda resultados verdadeiramente sólidos que permitam determinar com clareza se a pessoa deve ser vacinada".
Via DN

O director da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) desvalorizou hoje os estudos que apontam para efeitos secundários na vacina da gripe A (H1N1), principalmente nos grupos de risco, como as grávidas, sublinhando que os benefícios ultrapassam os riscos.
"Os benefícios, principalmente para os grupos de risco da vacinação, ultrapassam em muito alguns eventuais riscos e isto acontece na vida em geral. Esta é a fórmula fundamental e sensata, fundamentada por um amplo conjunto de organizações que se dedicam não só a recomendar a vacina como também a regulá-la e a autorizá-la", defendeu Constantino Sakellarides.
Via Lusa

O que é que o director da ENSP sabe que os médicos não sabem?

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