Se me pedissem para imaginar uma incomensurável estupidez, uma daquelas cavaladas que um partido e um governo nunca poderão fazer, ou deixar que alguém faça, a três semanas de eleições, eu responderia a suspensão de um jornalista que se tivesse simbolizado na oposição a esse mesmo governo. Pois foi exactamente isso que acabou de acontecer com a Manuela Moura Guedes. Se o eleitorado queria prova melhor da "asfixia democrática" alegada pela oposição, ela acabou de lhe ser oferecida em bandeja dourada por quem mais tem a perder com o caso. Depois disto, e o que sucederá inevitavelmente ao partido a partir de 28 de Setembro, o PS pode ir fazendo as malas para um longo retiro na oposição.
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