A poliginia é o nome atribuído à poligamia masculina (do grego: polýs + gyné). É uma forma de organização social e de reprodução que permite aos homens cruzarem-se com várias mulheres. Historicamente, parece ter sido este o paradigma familiar predominante.
Os Profetas Abraão e Jacob foram polígamos, assim como o Rei Salomão. O Profeta Muhammad também. Polígamos terão sido, igualmente, a grande maioria dos líderes da humanidade: reis, imperadores, califas, etc.
Claro que por cada macho polígamo há vários que nunca chegam a reproduzir-se, como se passa hoje nos países islâmicos. Este fenómeno está demonstrado cientificamente, através do estudo do ADN mitocondrial (que se transmite apenas pela linha materna) e do ADN do cromossoma Y (que se transmite apenas pela linha paterna). Os machos humanos que se reproduziram, e que portanto deixaram os seus genes no cromossoma Y, foram em muito menor número do que as fêmeas. Comprovando uma assimetria sexual que só pode ser explicada pela predominância da poliginia, ao longo de dezenas de milhares de anos.
A apetência pelo poder pode ser explicada em termos reprodutivos. Para os machos, o poder confere os recursos e a oportunidade para a poliginia. É portanto útil pensarmos nos diferentes modelos de organização política como modelos biológicos de reprodução. Figurando, num extremo as teocracias e as ditaduras absolutistas e no outro extremo a democracia liberal e capitalista.
Este último modelo é o que confere ao maior número possível de machos a oportunidade de transmitirem os seus genes. Nas ditaduras, de direita ou de esquerda, esta oportunidade está reservada aos chefes.
Os Profetas Abraão e Jacob foram polígamos, assim como o Rei Salomão. O Profeta Muhammad também. Polígamos terão sido, igualmente, a grande maioria dos líderes da humanidade: reis, imperadores, califas, etc.
Claro que por cada macho polígamo há vários que nunca chegam a reproduzir-se, como se passa hoje nos países islâmicos. Este fenómeno está demonstrado cientificamente, através do estudo do ADN mitocondrial (que se transmite apenas pela linha materna) e do ADN do cromossoma Y (que se transmite apenas pela linha paterna). Os machos humanos que se reproduziram, e que portanto deixaram os seus genes no cromossoma Y, foram em muito menor número do que as fêmeas. Comprovando uma assimetria sexual que só pode ser explicada pela predominância da poliginia, ao longo de dezenas de milhares de anos.
A apetência pelo poder pode ser explicada em termos reprodutivos. Para os machos, o poder confere os recursos e a oportunidade para a poliginia. É portanto útil pensarmos nos diferentes modelos de organização política como modelos biológicos de reprodução. Figurando, num extremo as teocracias e as ditaduras absolutistas e no outro extremo a democracia liberal e capitalista.
Este último modelo é o que confere ao maior número possível de machos a oportunidade de transmitirem os seus genes. Nas ditaduras, de direita ou de esquerda, esta oportunidade está reservada aos chefes.
Sem comentários:
Enviar um comentário