O universo não foi feito segundo as nossas especificações. Nem os seres humanos. Portanto, não é surpreendente que estejamos descontentes com tantas coisas, tantas vezes. A grande questão é saber se estamos dispostos a seguir qualquer político que se afirme capaz de resolver os nossos problemas.
Se estivermos, então há muitas “soluções”, cada uma a desencadear problemas que reclamam novas “soluções”. Desse modo entramos numa procura constante que custa cada vez mais dinheiro aos contribuintes e – ainda mais importante – perda da liberdade para vivermos a nossa vida como quisermos, em vez do modo como as elites pretensiosas pretendem.
A nossa escolha é entre abandonarmos as Utopias ou a liberdade. Isto é reconhecido há séculos, mas muitos ainda não se compenetraram da realidade. Quem acredita que o governo tem de fazer algo sobre o que considera importante, ou sobre coisas que deseja e não tem, então a escolha, entre a Utopia e a liberdade, está feita.
No Sec. XVIII, Burke afirmou: “É uma parte muito importante da sabedoria compreendermos que temos de tolerar algum mal” e “Tenho de conviver com os males até estes apodrecerem”.
O vigilantismo intolerante tem soluções para tudo.
Via Real Clear Politics
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