Elisa Ferreira revelou em campanha que, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, 114 mil dos 216 mil habitantes da cidade do Porto, mais de metade da sua população, portanto, recebe subsídios do estado. A informação é assustadora por várias razões. Mas a mais significativa de todas é que meia cidade vive provavelmente sem rendimentos próprios, portanto, à custa de rendimentos de outros. O Porto, outrora a cidade do empreendedorismo, a cidade da burguesia ascendente, a cidade do trabalho transformou-se numa cidade de mendigos e de dependentes da caridade alheia. Como se chegou a isto? E como se pode sair disto? Certamente que não responderemos à segunda questão sem termos resposta para a primeira.
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