José Sócrates promete um governo que manterá o Estado Social, o investimento público como dinamizador da economia e do emprego, ao mesmo tempo que critica o liberalismo e aqueles que querem reduzir o peso do estado. Os últimos quatro anos do país, sob a sua governação, demonstram que ele faz aquilo em que acredita.
Manuela Ferreira Leite ontem, surpreendentemente, é certo, anunciou que o seu governo será contra a asfixia do estatismo reinante, que preferirá a iniciativa privada empresarial ao investimento público, e teceu duras críticas à visão estatista do PS, o mesmo é dizer, ao Estado Social. A mais violenta crítica a esse modelo de estado que me lembro ter escutado a qualquer político português com responsabilidades de chefia partidária.
É evidente que todas as reservas e hesitações são legítimas em relação às verdadeiras intenções de Manuela Ferreira Leite. Até porque, pelo menos para mim, foi, repito, absolutamente inesperado o tom que atravessou todo o seu discurso de ontem. É verdade que Manuela Ferreira Leite sempre me pareceu uma social-democrata clássica, uma keynesiana feroz e uma estatista empedernida. Disse-o e escrevi-o abundantemente. Não foi isso, porém, que ela disse ontem à noite, e que anunciou para o rumo a seguir pelo seu futuro governo.
Em síntese: de José Sócrates e do seu governo já sabemos o que se pode esperar; de Manuela Ferreira Leite existem dúvidas absolutamente legítimas. Agora escolham.
Manuela Ferreira Leite ontem, surpreendentemente, é certo, anunciou que o seu governo será contra a asfixia do estatismo reinante, que preferirá a iniciativa privada empresarial ao investimento público, e teceu duras críticas à visão estatista do PS, o mesmo é dizer, ao Estado Social. A mais violenta crítica a esse modelo de estado que me lembro ter escutado a qualquer político português com responsabilidades de chefia partidária.
É evidente que todas as reservas e hesitações são legítimas em relação às verdadeiras intenções de Manuela Ferreira Leite. Até porque, pelo menos para mim, foi, repito, absolutamente inesperado o tom que atravessou todo o seu discurso de ontem. É verdade que Manuela Ferreira Leite sempre me pareceu uma social-democrata clássica, uma keynesiana feroz e uma estatista empedernida. Disse-o e escrevi-o abundantemente. Não foi isso, porém, que ela disse ontem à noite, e que anunciou para o rumo a seguir pelo seu futuro governo.
Em síntese: de José Sócrates e do seu governo já sabemos o que se pode esperar; de Manuela Ferreira Leite existem dúvidas absolutamente legítimas. Agora escolham.
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