Por norma, em todas as intervenções cirúrgicas de oftalmologia têm de estar sempre presentes dois médicos especialistas. Como só um é que pode operar, de cada vez, o segundo fica de “sentinela”.
O argumento subjacente é que o médico operador pode ser acometido de doença súbita e ter de interromper o procedimento que está a efectuar, com incomodidade para o doente.
O Estado recomenda e paga. É o centralismo democrático na saúde...
Na minha opinião, cada unidade de saúde deve definir os seus próprios critérios de segurança, dentro de certos limites. Por exemplo, um hospital com vários oftalmologistas poderia perfeitamente prescindir de ter dois, em simultâneo, no bloco operatório. Ou poderia ter um segundo especialista de chamada.
É possível descentralizar este tipo de decisões sem afectar a qualidade.
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