Portugal, como qualquer organização ou família, tem recursos limitados. O País não pode gastar com a saúde dos cidadãos o que estes desejariam, mas sim o que é possível. Aliás, acontece o mesmo com a educação, com a segurança social ou com qualquer outra actividade.
Quando afirmei que Portugal não pode gastar na saúde mais do que 8,4 % do PIB (o mesmo que Espanha), estranhei a reacção dos comentadores, como se eu estivesse a dizer uma alarvidade sem nome.
Reflecti sobre o assunto e concluí que, na verdade, os portugueses não pretendem participar neste debate, o que querem é viver na ilusão e esperar que alguém decida por eles. O que fatalmente irá acontecer. O PA é que sabe!
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