04 junho 2009

BPN mata que se farta

O BPN transformou-se numa arma de destruição em massa, que já custou ao Estado 2,5 MM€. Depois do Professor de Direito de Coimbra (PDC) ter associado o PSD à roubalheira do BPN, ontem, na SIC Notícias, Ricardo Costa (RC) desferiu um violentíssimo ataque ao Presidente da República, por este ter sido accionista da SLN.
O raciocínio sinuoso de RC foi o seguinte: o PR foi accionista de uma empresa que teve de ser resgatada pelo Estado, por gestão danosa. Nesse sentido, deve uma explicação aos portugueses (?). Depois, o PR não prestou prontamente os esclarecimentos que RC lhe exigiu, prestando-se a “um jogo estúpido”.
Por fim, RC recomenda ao PR que “aprenda a lidar com a comunicação social, para não cair no mesmo erro que Sócrates caiu no caso Freeport” (sic).
De um modo subtil, o paralelismo passou; PR/SLN tem similaridades com Sócrates/Freeport, mesmo que só na TV.
RC apressou-se a explicar que o Expresso não obteve a informação da participação accionista do PR na SLN de Belém, mas depois de aturada investigação jornalística... , terá sido do próprio BPN?
A minha conclusão é simples, o BPN transformou-se numa arma de destruição em massa e, como agora é um banco público, é Sócrates que tem o dedo no gatilho.
As verdadeiras razões para a nacionalização do BPN começam a emergir.

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