"... A verdade é que o Dr. Salazar gozava de um prestígio que tocava a veneração e suscitava um respeito reverencial ... Diga-se o que se disser a massa do país era salazarista. E revelou-o bem nesses dias de expectativa que se seguiram ao acidente que prostrou o estadista. Em todo o território nacional não se produziu o mais simples incidente, não houve um único acto de rebelião ou de protesto contra o regime que Salazar personificava. A calma era total. E as manifestações de simpatia e de gratidão, os votos de restabelecimento, as preces públicas, multiplicavam-se por todo o lado ..."
(Marcello Caetano, Depoimento, Rio de Janeiro: Distribuidora Record, 1974, p. 13)
(Marcello Caetano, Depoimento, Rio de Janeiro: Distribuidora Record, 1974, p. 13)
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