O sistema capitalista, nos EUA, assenta numa combinação excelente entre o empreendedorismo e o capital de risco. Esta solução permitiu, nos últimos anos, o aparecimento de colossos como a Amazon, a Yahoo, ou a Google. Estas empresas criaram valor, enriqueceram os seus accionistas e, em particular, enriqueceram os “business angels” que souberam apostar nelas.
Algumas, como a Google, mudaram o mundo. Cada vez que utilizo os serviços da Google dou graças a Deus pelo génio humano e fico contente por todos os bilionários que esta empresa criou.
Porque é que estas empresas surgiram nos EUA e não na Europa? Porque o capitalismo europeu não assenta no empreendedorismo. Pelo contrário, os capitalistas, na Europa, apoiam-se mais na influência e na proximidade ao Estado. É uma estratégia com menos riscos, mas também com retornos menores. É uma estratégia menos sujeita à concorrência e menos sujeita ao desaire.
Como é necessário distinguir entre este capitalismo à europeia e o capitalismo à americana, vou chamar ao primeiro “capitalismo de influência” e ao segundo “capitalismo real”.
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