09 março 2009

SNS XIII

O SNS provoca deseconomias que comprometem o crescimento económico e que, por seu turno, ameaçam a sustentabilidade do próprio SNS.
Estas deseconomias, ou externalidades negativas, devem ser eliminadas ou minimizadas. Estimar o seu valor, só por si, seria um exercício muito útil para animar o ímpeto reformista.
A marcação de consultas ou de tratamentos, se não considerar a actividade profissional dos “utentes”, pode provocar deseconomias. As baixas médicas desnecessárias provocam deseconomias. As deslocações físicas às instituições de saúde, para tratar de simples assuntos administrativos, provocam deseconomias, etc.
Em particular, eu recomendaria o fim dos atestados médicos de doença. Qualquer pessoa pode obter um atestado de doença, se tiver um QI superior à temperatura ambiente. Basta alegar que tem lumbago, ou uma enxaqueca, ou que está com o período. As baixas médicas não são portanto um problema de saúde, são um conflito laboral que deve ser dirimido no local de trabalho, com a entidade patronal.
Actualmente, para obter um atestado de doença, o cidadão tem que se deslocar a um centro de saúde e perder uma manhã ou um dia de trabalho. O espírito controleiro do PS levou a isto, medidas que criam, na população, ódio ao SNS. Exactamente o contrário do que é necessário fazer.

PS: Caro Rui Silva, tem as suas vacinas em dia?

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