Ainda sobre esta tese do Joaquim:
"Foram os alemães, presidindo à CEE no primeiro semestre de 1988, que apresentaram uma proposta relativa à criação de um Banco Central Europeu. Com o Banco Europeu seria posta em circulação uma moeda única europeia, primeiro emitida conjuntamente com as moedas nacionais, e mais tarde substituindo-as.
(...)
Unificação Política. O que se me afigura, porém, mais gravoso na ideia de um Banco Central Europeu é que ele conduziria inevitavelmente à centralização do poder político.
(...)
Não gostaria de atribuir significado excessivo à coincidência, mas é pelo menos interessante que a ideia de um Banco Central Europeu tenha partido da Alemanha e seja secundada pela França. Esse Banco faria mais e por processos mais subtis e eficazes, embora mais lentos, para submeter os cidadãos da Europa a um plano de vida comum, do que puderam fazer a violência das tropas napoleónicas primeiro, hitlerianas depois."
(P. Arroja, O Estado e a Economia, Porto: Vida Económica, 1989, pp. 45-57)
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