27 dezembro 2008

a sagrada família

Estará a família tradicional ameaçada? Para respondermos a esta questão temos de saber o que é e para que serve a família. A família é a célula mais elementar da sociedade, constituída por um homem e por uma mulher que se reúnem para procriar.
A procriação, na nossa espécie, é um processo elaborado que envolve a reprodução e a tutela das crias até à idade adulta. Ora estas tarefas eram desenvolvidas pela família tradicional. Após a segunda guerra mundial, contudo, o papel da família transformou-se. As mulheres abraçaram carreiras profissionais e passaram a dispor de muito pouco tempo para o lar. A segurança económica deixou de depender do esforço do patriarca e foi transferida para o Estado. O mesmo aconteceu com a educação.
O número de famílias que passou a institucionalizar os filhos (nos infantários), desde os primeiros meses de vida, tornou-se tão elevado que bem nos podemos perguntar se a família continuará a ser necessária para as crias.
Se a família tradicional acabasse quem notaria a diferença? Os pares heterossexuais continuariam certamente a fornicar, as fêmeas continuariam a engravidar e as crias continuariam a passar a maior parte das suas vidas em instituições Estatais ou para-Estatais. A única diferença é que os meninos não iriam pernoitar a casa.
Concluo que, de facto, a família está ameaçada porque cada vez menos desempenha as suas funções.

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