O arquétipo do Messias deve ser tão antigo quanto a existência humana. O Messias representa o que foi ungido, o que foi eleito por Deus para salvar o mundo. A tribos humanas necessitam de líderes que lhes apontem o caminho a seguir e, em períodos de dificuldade, manifestam o desejo que apareça “alguém que nos salve”.
Os portugueses são particularmente sensíveis a este arquétipo, como se manifesta no Sebastianismo. Penso que é uma predisposição que resulta de um espírito simples que oscila entre o desejo e a fantasia.
Esta predisposição torna-nos vulneráveis aos falsos Messias que prometem o céu na terra e a quem a populaça está disposta a confiar a alma. Ao longo dos últimos anos, muitos falsos Messias nos influenciaram, prejudicando gravemente o País. Talvez de forma irreversível.
Os falsos Messias apelam às características mais reles da natureza humana. Apelam à inveja, à igualdade, à preguiça e à luxúria. Alguns apelam até a falsos Deuses.
A maior responsabilidade de um educador é conseguir que os filhos se tornem pessoas independentes, capazes de pensar pelas suas próprias cabeças e de assumir responsabilidades, sem se deixarem seduzir por cantos de sereia.
Sem comentários:
Enviar um comentário