A população ocidental vive na Disneylândia. Entretida nos parques temáticos que são as “catedrais do consumo”, num perigoso estado de negação mental sobre a natureza da condição humana.
A vida é frágil e a existência breve. O pouco tempo de que dispomos deve ser focado no essencial que é assegurar o futuro da prol. Para isso necessitamos de pensar a longo prazo e sacrificar alguns caprichos a objectivos mais nobres.
A actual crise económica podia ter sido uma excelente oportunidade para uma reflexão sobre estes assuntos, mas os líderes políticos resolveram “chutar a bola para a frente”, procurando bodes escapatórios.
Se a causa da crise fosse apenas o egoísmo, a ganância e a usura, dos banqueiros seria muito fácil resolver o problema. Bastaria pô-los a ferros nalguma ilha deserta. Infelizmente, a verdade é que no mundo ocidental, a imagem que fazemos dos banqueiros é apenas uma projecção da nossa própria imagem.
A civilização ocidental embarcou numa espécie de Titanic, conhecemos o desfecho fatal mas a orquestra continua a tocar.
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