Nos últimos dias contei aqui algumas experiências da minha vida como cidadão participante da democracia portuguesa. Nem sempre as experiências foram exemplares. Por outro lado, tive experiências muito gratificantes. Uma delas veio-me ao espírito esta manhã quando numa corrida rápida a uma livraria deparei com o livro do Prof. Daniel Serrão "Um Saneamento Exemplar em Plena Revolução (1974-75)", (Lisboa: Alêtheia, 2008), onde ele conta a história de como foi saneado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto na altura da Revolução.
Dos meus tempos de participação activa na vida pública portuguesa, o Prof. Daniel Serrão constitui uma das melhores recordações. Participei com ele em vários debates (vg., liberalização da droga, doação de órgãos). Embora as nossas posições fossem frequentemente diferentes, o debate intelectual com ele foi sempre possível, porque ele é um homem de alta craveira e uma pessoa extraordinariamente bondosa. A amizade e a simpatia que acabamos a sentir um pelo outro nasceu e fortaleceu-se nas nossas divergências.
Dos meus tempos de participação activa na vida pública portuguesa, o Prof. Daniel Serrão constitui uma das melhores recordações. Participei com ele em vários debates (vg., liberalização da droga, doação de órgãos). Embora as nossas posições fossem frequentemente diferentes, o debate intelectual com ele foi sempre possível, porque ele é um homem de alta craveira e uma pessoa extraordinariamente bondosa. A amizade e a simpatia que acabamos a sentir um pelo outro nasceu e fortaleceu-se nas nossas divergências.
Vale a pena ler o livro porque é escrito por um homem de primeira qualidade.
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