A faceta da cultura portuguesa que tenho vindo a procurar caracterizar - a saber, a tendência para que as ideias, e a sua discussão, não sejam tomadas a sério e como guias para a acção, constituindo antes um mundo à parte desligado da realidade - possui na blogosfera, na minha opinião, o seu melhor e mais sofisticado representante no Dragão.
Os posts do Dragão revelam talento, maturidade, graciosidade, imaginação e uma excelente formação filosófica e clássica. Mas quando o leitor se pergunta com que objectivo todo este capital intelectual é utilizado, a resposta é quase invariavelmente um de dois, às vezes ambos ao mesmo tempo: gozação e destruição.
Os posts do Dragão revelam talento, maturidade, graciosidade, imaginação e uma excelente formação filosófica e clássica. Mas quando o leitor se pergunta com que objectivo todo este capital intelectual é utilizado, a resposta é quase invariavelmente um de dois, às vezes ambos ao mesmo tempo: gozação e destruição.
Sem comentários:
Enviar um comentário