Comer, dormir, fornicar, em que é que a nossa existência diferiria das dos animais se nos concentrássemos apenas no momento presente, ou, digamos, no curto prazo? No meu entender, em nada.
O nosso sucesso pessoal, e já agora o da prole, depende da capacidade de estabelecermos objectivos futuros e de desenvolvermos o planeamento necessário para os atingirmos.
Em termos biológicos, estou convencido de que o sucesso da espécie depende até da nossa capacidade (talvez genética) de concebermos planos e objectivos que ultrapassem a nossa existência material.
É por estas razões que o conceito de eternidade (Deus) e o instinto religioso, elementos destacados da cultura humana, são essenciais para aceitarmos a necessidade do “longo prazo”. O contrário, o curto-prazismo, é fatal, para qualquer civilização.
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