A racionalidade política, sobretudo a da política exercida a partir da soberania, diz-nos que nenhum governo nem nenhum governante levam, em democracia, um conflito com a opinião pública até à ruptura. Por isso, a questão dos professores está naturalmente resolvida. Falhada a tentativa de conciliação de Vitorino, o governo encontrará um “bom” motivo para ceder às exigências dos professores e meter a avaliação (mais uma vez) na gaveta. Isso acontecerá entre hoje e amanhã, isto é, antes que a corda parta irremediavelmente.
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