Editorial "Não se pode confiar em Teixeira dos Santos":
"(...) o nosso peculiar ministro das Finanças quis ser mais inteligente que os seus colegas e mais esperto que os seus eleitores. Deu uma conferência de imprensa a declarar, com solenidade, 'que aconteça o que acontecer, as poupanças dos portugueses estão garantidas'. Depois, recusou responder a perguntas de forma irritada, com um argumento que dizia tudo: 'Acho que fui claro'. Percebeu-se logo que Teixeira dos Santos tinha, de facto, sido claríssimo - tornou-se claro que o que ele pretendia era, de forma clara, dar a entender aos portugueses uma coisa que, com a claridade típica de governantes em sarilhos, não era claramente verdade. Ou para sermos mais claros: era mentira".
Sobe & Desce, Desce: Teixeira dos Santos:
"O Ministério das Finanças publicou finalmente a lista de credores do Estado - são três. O ministro conseguiu o que queria: com tantas burocracias, todos os outros preferiram não perder o seu tempo. Merece os parabéns pela eficácia e os pêsames pelo papel ridículo".
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