26 outubro 2008

queer

Podemos conquistar a imortalidade através da reprodução ou através de contributos que facilitem o sucesso genético da nossa espécie. Gengis Khan é um caso de sucesso reprodutivo, com cerca de 16 milhões de descendentes actuais. Alexander Fleming, pelo contrário, é um caso de um indivíduo que, pelas suas descobertas (penicilina), deu um contributo extraordinário para a sobrevivência da espécie humana.
Sob o ponto de vista biológico pode ser idêntico reproduzirmo-nos directamente ou dar-mos um contributo para que muitos milhões de seres humanos tenham uma vida saudável e fértil. Esses milhões de pessoas, não esquecer, transportam ADN que compartilham connosco.
Ao examinarmos o impacto biológico dos seres humanos que não se reproduzem devemos estar atentos aos seus contributos, mesmo que muito mais modestos do que os de Alexander Fleming. Os homossexuais, por exemplo, dominam áreas como o estilismo, as artes plásticas, o teatro, o cinema e até a literatura. Nestas actividades parece-me inquestionável que dão contributos com valor. Poderiam fazer o mesmo integrados em famílias tradicionais? Quem sabe?

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