A Bolsa de Nova Iorque recuperou ontem mais de metade das suas perdas da véspera, na expectativa de que o Congresso aprove hoje o plano de emergência para lidar com a crise financeira.
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Segunda-feira foi um dia histórico na bolsa de Nova Iorque. As quedas foram susbtanciais nos principais índices bolsistas, embora longe de records. O único record que foi batido respeita ao centenário Índice Dow Jones. Ele teve a sua maior queda de sempre em termos absolutos: 778 pontos, dos quais recuperou ontem 485.
A aprovação do plano de emergência pelo Congresso é agora dada como certa. Esta aprovação e a forma decidida como os governos da Europa têm reagido à crise, garantindo a solvabiilidade das instituições e os depósitos, pode significar o fim desta fase mais intensa de pânico.
No que respeita à crise, porém, essa está para ficar pelo menos para uma década. Contracção do crédito, aumento das taxas de juro e da inflação, desemprego, falências, sobreendividamento, bear market nas Bolsas - enfim, exactamente o oposto do que foi a década de 90.
O Japão anda há duas décadas a tentar recuperar de uma crise semelhante. Em 1989 o Índice Nikkei da Bolsa de Tóquio registou máximos da ordem de 40 mil pontos. Hoje, dezanove anos depois, está a cerca de 12 mil. Por outras palavras, passado todo este tempo as empresas não valem na Bolsa sequer um terço do que valiam na altura.
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