De acordo com um Boletim de Research da Merrill Lynch que tive agora oportunidade de ler, nos Estados Unidos o endividamento actual das empresas do sector privado representa 363% do PIB gerado por essas mesmas empresas. Trata-se de um máximo histórico, 73 pontos percentuais superior aos 290% que seria de esperar em face da tendência de longo prazo (calculada com início em 1952). Assim, os analistas da Merrill Lynch concluem que, apenas para regressar ao patamar normal, as empresas norte-americanas terão de reduzir a sua dívida em 8 triliões de dólares que, por sua vez, representa uma grandeza quase 3 vezes superior a toda a capitalização bolsista do índice Dow Jones.
A conclusão da Merrill Lynch é a mesma do Pedro Arroja: vêm aí tempos de Deflação.
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