Na minha opinião, nós não vamos viver muito mais tempo com o euro. Passados 50 anos como é que os economistas olharão para trás para este período em que o euro foi a moeda do país - um período que se iniciou em 1993 com a nossa adesão ao Sistema Monetário Europeu?
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A primeira opinião é de que o euro foi uma excelente moeda, gerida com a disciplina alemã. Mas nós nunca fomos capazes de nos adaptar à disciplina que ela exigia. O país recebeu até dinheiro para se reformar, mas nunca conseguiu reformar-se, nem de longe, no grau necessário para ter uma moeda tão forte. O período do euro (na realidade, desde 1993) foi uma oportunidade perdida. O euro permitiu-nos viver melhor, na realidade tão melhor que rapidamente nos habituámos e acabámos a viver muito acima das nossas possibilidades - e isso foi fatal.
A primeira opinião é de que o euro foi uma excelente moeda, gerida com a disciplina alemã. Mas nós nunca fomos capazes de nos adaptar à disciplina que ela exigia. O país recebeu até dinheiro para se reformar, mas nunca conseguiu reformar-se, nem de longe, no grau necessário para ter uma moeda tão forte. O período do euro (na realidade, desde 1993) foi uma oportunidade perdida. O euro permitiu-nos viver melhor, na realidade tão melhor que rapidamente nos habituámos e acabámos a viver muito acima das nossas possibilidades - e isso foi fatal.
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Foi como se tivéssemos estado casados com uma mulher bonita e rica. Espatifámos-lhe a fortuna e nunca lhe valorizámos suficientemente a beleza. Na realidade, nós não a merecíamos.
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