O artigo de Ana Marques, que referi neste post, menciona outra característica dos portugueses que é verdadeira:
“Os portugueses trabalham para viver, não vivem para trabalhar”.
É uma atitude lamentável, característica dos países do Club Med, que não tem paralelo nos países anglo-saxónicos. Lamentável porquê?
Porque passamos mais de um terço da vida a trabalhar e se não vivermos o trabalho com gosto e entusiasmo estamos a desperdiçar uma parte importante do nosso tempo. Com o trabalho criamos riqueza e asseguramos a sobrevivência própria, da família e da tribo, daí que o trabalho seja indissociável do resto da vida.
Nas profissões mais competitivas como na medicina, nas finanças, ou até no futebol, o esforço que é necessário fazer para termos sucesso é enorme e depende de um empenho total que não é compatível com o “trabalhar para viver”. Se não mudarmos de atitude, em relação ao trabalho, teremos o futuro muito comprometido.
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