A política portuguesa está acometida da Síndrome do Canadá, todos os partidos têm programas similares e os eleitores não os conseguem distinguir. Isto aplica-se até às franjas, BE e CDS/PP.
Todos defendem o Estado Providência, com os seus sistemas de educação pública, de saúde e de segurança social. Todos defendem a elevada carga fiscal que se torna necessária para manter estes serviços. Todos dão cobertura (total ou parcial) aos abusos do fisco.
Todos defendem a permanência do Estado nas empresas, como na RTP, na TAP, na EDP, na GAPL, na CGD ou na PT. Ninguém defende as pequenas e médias empresas que o Estado sufoca e estropia.
Os valores sociais que nos deveriam ser mais caros, como a fé Católica, a liberdade de opinião e de acção, e até a justiça, estão órfãos e nenhum partido político os abraça e defende.
Inspirado pelo artigo de David Warren, Canadian Consensus, chamei a este cenário político, que compromete o futuro do País, a Síndrome do Canadá.
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