Neste post , comparei a acção das agências de rating aos peritos que avaliam os activos imobiliários dos Bancos e concluí que ambos partilham do mesmo conflito de interesses: são remunerados pelas entidades que analisam para efeitos de avaliação, por isso, a análise que produzem nunca poderá imparcial. No limite, uns e outros não deviam sequer existir - pelo menos enquanto não se chegar a outra estrutura de remuneração. Na caixa de comentários que se seguiu, este leitor dá a entender que discorda da minha opinião.
Portanto, a solução alternativa que eu preconizo é a seguinte: que estes avaliadores, agências de rating e peritos imobiliários, sejam pagos pelos investidores que compram os títulos obrigacionistas e os imóveis vendidos por Emitentes e Bancos, respectivamente. É, de resto, uma solução defendida por muitos especialistas internacionais. E é também uma solução muito cínica...
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