Eu não concordo nada com os comentadores, incluindo o Rui, que viram na minha série de posts anteriores uma questão pessoal com o badameco do CAA. A questão é muito mais séria do que isso - é uma questão de defesa de um dos valores mais importantes da nossa civilização, a saber, não se trata mal aqueles que estão em situação de fraqueza e não se podem defender.
Porque o espectáculo a que eu assisti no sábado à noite no Blasfémias em directo foi um espectáculo revoltante. Acresce que o badameco do CAA é useiro e vezeiro neste tipo de situações e eu próprio já tinha sido vítima delas. Um comentador (nick: Assustado) coloca um comentário em português perfeito a chamar a atenção do CAA para erros de ortografia e sintaxe no seu post. Passado um bocado, o badameco do CAA vai ao comentário e muda as palavras trambolhão em tranbolhão e sintaxe em sintace, suprimindo vírgulas pelo caminho. O propósito de fazer parecer mal o comentador era óbvio, pois quem lesse agora o comentário não podia senão concluir que estava ali um analfabeto a corrigir o CAA na ortografia e na sintaxe.
O comentador reagiu indignado, mas com moderação. O badameco do CAA apagou logo a seguir o comentário. Um outro comentador que estava em linha (nick: Celan) insurgiu-se prontamente. E eu próprio para confortar o comentador abusado lhe dirigi a palavra dizendo que tinha lido o seu comentário apagado. Logo depois, o badameco do CAA não só apaga o meu comentário e o do Celan, como escreve lá um comentário insultuoso para mim e me bloqueia o IP, o que muito provavelmente terá feito também em relação aos outros intervenientes.
No dia seguinte, domingo, com o desplante que é próprio dos patifes e dos cobardes, passou o dia a declarar que não bloqueia IP's, não apaga comentários, nem os altera, ao mesmo tempo que apagava comentários em série. Dispondo do poder que a sua situação no blogue lhe dá, designadamente o de apagar e editar comentários e bloquear IP's - um poder que os comentadores não possuem - o badameco do CAA violentou e abusou como quis os comentadores, ao mesmo tempo que ele saía da situação na maior.
Naquele contexto histórico em que os poderosos abusavam livremente dos mais fracos, Cristo dirigiu-se aos poderosos e passou-lhe um aviso muito importante: não abusem os mais fracos,l porque vocês são todos filhos de Deus, e se vocês abusam os vossos irmãos, o Pai depois ajustará contas convosco. Independentemente de a mensagem ser verdadeira ou falsa, de o Pai existir ou não, a mera dúvida foi suficiente para retrair os ímpetos dos poderosos, e conferir a cada homem um estatuto de respeitabilidade ou dignidade humana, independentemente da sua condição, que é ímpar na história da humanidade. Este permanece para mim o valor ético mais importante, e o mais revolucionário, do cristianismo: não se tratam mal os mais fracos.
Eu gostaria, aliás, neste ponto, de introduzir uma nota pessoal. Já declarei que sou pai de quatro filhos, todos adultos e todos eles já sairam de casa - a minha filha mais nova, com dezoito anos, saiu precisamente hoje para ir estudar para Londres, e eu acabo de regressar do aeroporto onde a fui levar. É natural que, sendo pai há mais de trinta anos e tendo deixado de ser pai, para efeitos práticos, precisamente no dia de hoje, eu me tenha vindo a interrogar ao longo dos últimos tempos, sobre as experiências mais gratificantes, e também as mais difíceis, que tive nessa condição.
Foram quase todas gratificantes e nenhuma particularmente penosa. A frase mais gratificante que recebi sobre a minha função de pai foi de uma senhora que foi professora de matemática de todos os meus filhos no colégio que eles frequentaram quando crianças. Durante o período de doze anos que separa o meu filho mais velho da minha filha mais nova tive pelo menos três empregadas domésticas, que os acompanhavam ao colégio. Disse-me um dia a professora: "Os seus filhos são as únicas crianças que eu conheço que tratam as empregadas como se fossem irmãs deles". Isso mesmo, eu passei-lhes um valor importante e o maior valor do cristianismo: não se tratam mal os mais fracos. E, por implicação, passei-lhes também que, quando quisessem tratar mal alguém, tratassem os que estão ao nível deles e, de preferência, os que fossem mais fortes do que eles. É aí que se medem os valentes.
Tendo este valor em tão alta conta, não é difícil imaginar a indignação que eu sinto quando vejo uma pessoa a tratar mal um seu inferior, ou alguém que está em situação de fraqueza em relação a ela. Normalmente aqueles que o fazem são uns cobardes, tratam mal quem está abaixo e ajoelham-se perante quem está acima. O Marquês de Pombal é o exemplo típico da nossa história - um galifão enquanto teve poder, um cobarde quando o perdeu. O badameco do CAA é um filho do Marquês - abusa e maltrata os outros quando sente que tem poder para o fazer, e porta-se como um cobarde quando alguém lhe levanta a voz e o enfrenta.
Acresce que esse palerma tem a mania que é ateu. E no caso de ele estar certo, e de não haver realmente Pai no céu que um dia ajuste contas com ele, decidi ajustá-las eu.
Porque o espectáculo a que eu assisti no sábado à noite no Blasfémias em directo foi um espectáculo revoltante. Acresce que o badameco do CAA é useiro e vezeiro neste tipo de situações e eu próprio já tinha sido vítima delas. Um comentador (nick: Assustado) coloca um comentário em português perfeito a chamar a atenção do CAA para erros de ortografia e sintaxe no seu post. Passado um bocado, o badameco do CAA vai ao comentário e muda as palavras trambolhão em tranbolhão e sintaxe em sintace, suprimindo vírgulas pelo caminho. O propósito de fazer parecer mal o comentador era óbvio, pois quem lesse agora o comentário não podia senão concluir que estava ali um analfabeto a corrigir o CAA na ortografia e na sintaxe.
O comentador reagiu indignado, mas com moderação. O badameco do CAA apagou logo a seguir o comentário. Um outro comentador que estava em linha (nick: Celan) insurgiu-se prontamente. E eu próprio para confortar o comentador abusado lhe dirigi a palavra dizendo que tinha lido o seu comentário apagado. Logo depois, o badameco do CAA não só apaga o meu comentário e o do Celan, como escreve lá um comentário insultuoso para mim e me bloqueia o IP, o que muito provavelmente terá feito também em relação aos outros intervenientes.
No dia seguinte, domingo, com o desplante que é próprio dos patifes e dos cobardes, passou o dia a declarar que não bloqueia IP's, não apaga comentários, nem os altera, ao mesmo tempo que apagava comentários em série. Dispondo do poder que a sua situação no blogue lhe dá, designadamente o de apagar e editar comentários e bloquear IP's - um poder que os comentadores não possuem - o badameco do CAA violentou e abusou como quis os comentadores, ao mesmo tempo que ele saía da situação na maior.
Naquele contexto histórico em que os poderosos abusavam livremente dos mais fracos, Cristo dirigiu-se aos poderosos e passou-lhe um aviso muito importante: não abusem os mais fracos,l porque vocês são todos filhos de Deus, e se vocês abusam os vossos irmãos, o Pai depois ajustará contas convosco. Independentemente de a mensagem ser verdadeira ou falsa, de o Pai existir ou não, a mera dúvida foi suficiente para retrair os ímpetos dos poderosos, e conferir a cada homem um estatuto de respeitabilidade ou dignidade humana, independentemente da sua condição, que é ímpar na história da humanidade. Este permanece para mim o valor ético mais importante, e o mais revolucionário, do cristianismo: não se tratam mal os mais fracos.
Eu gostaria, aliás, neste ponto, de introduzir uma nota pessoal. Já declarei que sou pai de quatro filhos, todos adultos e todos eles já sairam de casa - a minha filha mais nova, com dezoito anos, saiu precisamente hoje para ir estudar para Londres, e eu acabo de regressar do aeroporto onde a fui levar. É natural que, sendo pai há mais de trinta anos e tendo deixado de ser pai, para efeitos práticos, precisamente no dia de hoje, eu me tenha vindo a interrogar ao longo dos últimos tempos, sobre as experiências mais gratificantes, e também as mais difíceis, que tive nessa condição.
Foram quase todas gratificantes e nenhuma particularmente penosa. A frase mais gratificante que recebi sobre a minha função de pai foi de uma senhora que foi professora de matemática de todos os meus filhos no colégio que eles frequentaram quando crianças. Durante o período de doze anos que separa o meu filho mais velho da minha filha mais nova tive pelo menos três empregadas domésticas, que os acompanhavam ao colégio. Disse-me um dia a professora: "Os seus filhos são as únicas crianças que eu conheço que tratam as empregadas como se fossem irmãs deles". Isso mesmo, eu passei-lhes um valor importante e o maior valor do cristianismo: não se tratam mal os mais fracos. E, por implicação, passei-lhes também que, quando quisessem tratar mal alguém, tratassem os que estão ao nível deles e, de preferência, os que fossem mais fortes do que eles. É aí que se medem os valentes.
Tendo este valor em tão alta conta, não é difícil imaginar a indignação que eu sinto quando vejo uma pessoa a tratar mal um seu inferior, ou alguém que está em situação de fraqueza em relação a ela. Normalmente aqueles que o fazem são uns cobardes, tratam mal quem está abaixo e ajoelham-se perante quem está acima. O Marquês de Pombal é o exemplo típico da nossa história - um galifão enquanto teve poder, um cobarde quando o perdeu. O badameco do CAA é um filho do Marquês - abusa e maltrata os outros quando sente que tem poder para o fazer, e porta-se como um cobarde quando alguém lhe levanta a voz e o enfrenta.
Acresce que esse palerma tem a mania que é ateu. E no caso de ele estar certo, e de não haver realmente Pai no céu que um dia ajuste contas com ele, decidi ajustá-las eu.
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