A Ivy League, literalmente, refere-se a uma liga desportiva académica que engloba oito universidades dos EUA. São oito instituições de topo, a nível mundial, sete das quais antecedem a revolução norte-americana. Ivy, que quer dizer heras, traduz a antiguidade dos edifícios cobertos de heras. São todas privadas, dotadas de fundos financeiros milionários e focadas num ensino de excelência.
Só Harvard tem um fundo de 40 biliões de dólares. Este montante é superior ao orçamento conjunto de todas as universidades do Reino Unido. Ora este músculo financeiro faz uma grande diferença na qualidade das instituições.
A visão destas universidades é a procura da verdade, em Deus. O moto de Harvard é simplesmente veritas, o da Columbia é In lumine Tuo videbimus lumen e o de Brown é in Deo speramus. No relativismo cultural e moral não é possível desenvolver instituições académicas de topo porque falta uma visão que enfoque a missão universitária.
Estas escolas, que formam as elites, transmitem aos alunos a necessidade da procura da verdade, de Deus e de elevados padrões de conduta moral. Atente-se no moto da Universidade da Pennsylvania leges sine moribus vanae. Como isto contrasta com o princípio já invocado em Portugal de que "na república a moral é a Lei".
As elites são os grupos sociais que se dedicam à procura da verdade e as universidades devem ser as instituições que os dotam das ferramentas necessárias a essa procura.
Como dizia um professor de Oxford: “The children have to know the facts of life…”
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