O ministro Pinho desmentiu peremptoriamente que tivesse sido ele a pôr o Prof. António Borges na ordem, por andar em actividade frenética no PSD e na oposição ao governo de que faz parte. O Prof. Borges acusara-o, em entrevista ao Público, de inqualificáveis pressões sobre a sua pessoa e a Goldman Sachs, empresa em que trabalhava, e que na prática o inibiram de prosseguir a sua marcha triunfal para a liderança do PSD, da oposição, e mais tarde do governo e do País. Em manobra de contra-informação, alguém pôs a circular que, afinal, as pressões sobre a Sachs e sobre o Prof. Borges são anteriores ao ministro Pinho, e datam mesmo do governo dos 100 dias de Santana Lopes, provavelmente receoso da sombra ameaçadora do Prof. Borges sobre a sua frágil liderança. Santana negou e o seu ministro da Economia, Álvaro Barreto, o antecessor do ministro Pinho, já veio dizer que não fez nada e que a culpa sempre foi do sucessor.
Seja de quem for a culpa, o facto é que tanta malvadez, espalhada por vários algozes ou concentrada num único responsável, dinamitou uma fulgurante, uma implacável, uma imparável caminhada do Prof. Borges para a liderança do PSD, da oposição, e mais tarde, como já aqui foi dito, do governo e do País. E assim se desmancha uma vocação, se dá cabo de um talento, se destrói um destino e um líder nato. Não se faz!
Seja de quem for a culpa, o facto é que tanta malvadez, espalhada por vários algozes ou concentrada num único responsável, dinamitou uma fulgurante, uma implacável, uma imparável caminhada do Prof. Borges para a liderança do PSD, da oposição, e mais tarde, como já aqui foi dito, do governo e do País. E assim se desmancha uma vocação, se dá cabo de um talento, se destrói um destino e um líder nato. Não se faz!
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