Desafiado a disputar a liderança do PS contra Sócrates, dado o seu posicionamento crítico em relação ao rumo do partido, Manuel Alegre ameaçou, hoje, a direcção socialista nos termos seguintes: «Se me desafiam para combates dessa natureza eu respondo: vou às urnas mas no país. (...) não me desafiem para coisas que é perigoso desafiarem-me. (...) Fomos lá uma vez e eles perderam. São perigosas para eles, não são para mim. [referindo-se às eleições presidenciais e à derrota de Mário Soares]».
Um ouvinte menos atento poderia imaginar que a ameaça de Alegre visava as próximas eleições presidenciais. Mas é uma hipótese muito remota, já que elas só decorrerão por daqui a quase quatro anos e não se vê que isso possa incomodar a actual direcção socialista. As eleições legislativas são inacessíveis a candidatos independentes fora das listas dos partidos, pelo que também não é nelas que Manuel Alegre estará a pensar. Por sua vez, o impacto de uma candidatura independente às eleições para o Parlamento Europeu seria coisa com pouco significado político. Ora, não sendo nas eleições presidenciais, nem nas legislativas, menos ainda nas europeias, de que eleições estará o homem a falar? Francamente, pensamos, pensamos, mas não atingimos!
Um ouvinte menos atento poderia imaginar que a ameaça de Alegre visava as próximas eleições presidenciais. Mas é uma hipótese muito remota, já que elas só decorrerão por daqui a quase quatro anos e não se vê que isso possa incomodar a actual direcção socialista. As eleições legislativas são inacessíveis a candidatos independentes fora das listas dos partidos, pelo que também não é nelas que Manuel Alegre estará a pensar. Por sua vez, o impacto de uma candidatura independente às eleições para o Parlamento Europeu seria coisa com pouco significado político. Ora, não sendo nas eleições presidenciais, nem nas legislativas, menos ainda nas europeias, de que eleições estará o homem a falar? Francamente, pensamos, pensamos, mas não atingimos!
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