08 fevereiro 2008

malvadezas

Consta nos mentideros partidários portuenses que José Pedro Aguiar Branco dispõe de uma espécie de comissão política informal sediada em Lisboa, que está a preparar a sua candidatura à liderança do PSD. Nela terão assento várias «personalidades» do universo laranja, sobretudo algumas «elites» descontentes com Menezes (e quem não está descontente com Menezes que atire a primeira pedra…), e até certos opinion makers de proximidades liberais, não filiados no partido. Isso ajudaria a perceber algumas coisas que se lêem ultimamente na imprensa (e nos blogues) sobre o partido e sobre Menezes, e vai muito ao encontro da tradicional conspiratonite da direita portuguesa, em particular a do PSD.

O que não explica é como poderá transformar-se uma personagem sem qualquer relevo político nacional, apesar de intimamente ligada, há décadas, à estrutura portuense do PSD, sem carisma que se note, obra pública que se veja, nem ideias para transmitir ao país que até agora se conheçam, num futuro líder de um partido e de um eleitorado tão exigentes como estes o são. Nestas coisas da política, a engenharia é sempre perigosa e frequentemente má conselheira. E muito pouco liberal. Atenda-se ao que sucedeu com o Prof. Borges, esse génio anunciado como descendente legítimo do Prof. Cavaco e indiscutível salvador da pátria, antes de se voltar a fazer a mesma maldade a alguém.

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