01 dezembro 2007

o insurgente

O André Azevedo Alves é um dos mais talentosos académicos da sua ainda muito jovem geração. Terminou precocemente a sua licenciatura e sua dissertação de mestrado, com elevadíssimas classificações, e está em Londres a preparar o doutoramento, que certamente terminará com brilho. Escreveu dezenas de artigos e de «post» na blogosfera, e publicou livros, alguns em parceria com o José Manuel Moreira, um dos professores catedráticos que o tem orientado cientificamente, e que aceitou assinar com ele, ainda um jovem assistente, estudos universitários, coisa raríssima em Portugal e que releva bem o seu nível académico. Criou e dinamizou a Causa Liberal, onde contribuiu para que se revelassem um naipe de jovens intelectuais (perdoem-me a expressão, mas não encontro melhor) liberais, que juntou num dos melhores e mais bem sucedidos blogues nacionais, O Insurgente. Mais recentemente, começou a colaborar com a Atlântico e levou a que alguns desses jovens autores liberais escrevessem também na revista, melhorando-a substancialmente.

Por tudo isso, o que aqui está escrito, num blogue de uma publicação de que o André é um destacado colaborador, é, por várias razões, mas por essa também, inadmissível. Para além de tresandar a ressentimento pessoal, a categoria pessoal e intelectual do André não me permite deixar de duvidar, por um segundo, da injustiça desses comentários, desagradável e malcriadamente centrados na sua pessoa. Que criam, também, uma situação muito difícil de gerir, talvez mesmo de resolver, naquela que é a melhor publicação periódica da direita portuguesa, o que é pena e desmerece o bom trabalho feito pelo Paulo Pinto Mascarenhas. Boa sorte, é o que lhe posso desejar. Quanto ao André, nada de especial a acrescentar, senão o que ele já sabe há muito: que o mérito não se discute, mas evidencia-se e reconhece-se. E o dele está há muito reconhecido publicamente por quem interessa: pelo mercado, que o lê e admira, pelos seus colegas, que o respeitam e seguem, e pelos seus professores, que nunca duvidaram do seu futuro académico. O resto, meu caro, não existe.

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