Provavelmente um dos mitos mais enraizados em certos sectores de opinião em Portugal é o de que os EUA representam o exemplo acabado do liberalismo económico. Puro engano. Na realidade, se os mercados financeiros - especialmente as bolsas de acções e de mercadorias, como o ouro, e os mercados cambiais - funcionassem segundo o princípio da mão invisível de Adam Smith, há anos que teriam entrado em colapso.
Ao intervir no mercado de acções, o Estado americano não subsidia uma empresa ou um pequeno grupo de empresas, como por vezes faz o Estado em Portugal. Ele subsidia todas as empresas cotadas, que são em número de muitos milhares. E, ao intervir na defesa do dólar, ele está a proteger, não apenas as empresas, mas toda a sociedade americana de entrar em crise profunda.
Ao intervir no mercado de acções, o Estado americano não subsidia uma empresa ou um pequeno grupo de empresas, como por vezes faz o Estado em Portugal. Ele subsidia todas as empresas cotadas, que são em número de muitos milhares. E, ao intervir na defesa do dólar, ele está a proteger, não apenas as empresas, mas toda a sociedade americana de entrar em crise profunda.
Por isso, quando, há cerca de um ano, me encontrei com Eric Sprott em Toronto rapidamente concordámos que tínhamos três coisas em comum: primeiro, o mesmo sector de actividade; segundo, descobrimos que tínhamos estudado na mesma universidade (ele uns anos antes de mim); e, terceiro, partilhávamos a mesma tese.
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