"Mateus e Lucas narram três tentações de Jesus, nas quais se espelha a luta interior de Jesus a propósito da sua missão, mas ao mesmo tempo aflora também a questão sobre aquilo que conta verdadeiramente na vida dos homens. Aqui aparece claramente o núcleo de toda a tentação: remover Deus, o Qual, face a tudo o que na nossa vida se apresenta mais urgente, parece secundário, senão mesmo supérfluo e incómodo.
Pôr ordem no mundo sozinhos, sem Deus; contar apenas com as próprias capacidades; reconhecer como verdadeiras apenas as realidades políticas e materiais e deixar de lado Deus, como uma ilusão, tal é a tentação que de múltiplas formas nos ameaça"
(Joseph Ratzinger-Bento XVI, op. cit., pp. 58-9)
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