07 novembro 2007

o estado a que o porto chegou

Na Baixa do Porto, junto à Praça da Batalha, no parque de estacionamento camarário que se situa na Rua do General Sousa Dias, ao lado da Muralha Fernandina, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, tem-se verificado, nos últimos meses, uma anormal concentração de toxicodependentes que se injectam à luz do dia, vendem e compram droga, ameaçam transeuntes que lhes não dão dinheiro, dormem nos relvados dos jardins circundantes (há cerca de uma semana para cá, um deles montou uma espécie de acampamento, com cama e cobertores), etc. O espectáculo é deprimente e, saliente-se, ocorre à porta de um infantário municipal, à frente da qual se situa uma escadaria onde os toxicodependentes se injectam, e ao lado de uma Universidade. Segundo os guardas do parque, eles também assustados com o que se passa, isto dever-se-á ao facto da polícia ter instalado um piquete permanente nas ruas da Sé, onde se concentrava o tráfego desta zona, o que fez com que estes pobres diabos a tivessem abandonado e concentrado neste local. Refira-se, por último, que tudo isto decorre a cem metros da porta do Comando Distrital do Porto da PSP, onde entram todos os dias participações dos responsáveis do Infantário e dos guardas do parque, sem quaisquer efeitos.

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