Esta semana foi atribuído o Prémio Nobel da Economia a três economistas americanos, elevando para 50 o número de economistas contemplados desde que o Prémio foi instituído pelo Banco Central da Suécia em 1969. Entre estes, algum português, algum espanhol, algum latino-americano?
É necessário saber que, nalgum destes países, se um homem tivesse uma ideia original neste campo do saber - uma ideia daquelas que podem mudar a sociedade ou uma parte dela -, antes de ter a oportunidade de se tornar internacionalmente conhecido para ser candidato ao Nobel, ele seria considerado um louco pela sua vizinhança - talvez mesmo pela sua própria família -, seria alvo de chacota na cidade e no país, expulso ou impelido a saír da universidade onde ensinasse, e não faltaria quem recomendasse o seu internamento num hospital psiquiátrico.
Os 50 Prémios Nobel da Economia são todos do norte da Europa (15) e da América do Norte (33), com excepção de um russo (atribuição considerada de natureza política ao tempo da guerra-fria) e um israelita (idem, mais recentemente)
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