A última vez que me lembro de alguém se dar francamente ao respeito, em directo, na televisão, foi Hermínio Martinho, na RTP, ao tempo líder de um novo partido chamado Partido Renovador Democrático, já lá vão uns bons vinte anos. Num debate para que fora convocado e onde estavam apenas os pequenos partidos, Martinho anunciou, logo no começo, que não aceitava essa condição, levantou-se e foi-se embora. Os demais basbaques ficaram embasbacados e sentados, e lá continuaram a vender o seu peixe. Nessas eleições, o PRN teve 18% e quase ultrapassou o Partido Socialista.
Nessa altura, não havia SIC nem TVI. Haveria de ser o doutor Cavaco a criá-las, após uma precipitada eleição de quem ninguém estava à espera e que quase fez desaparecer o tal partido de Martinho. Tivesse o homem tido juízo e ficado sentado na votação da moção de censura que fez cair o governo minoritário do PSD em vez de se pôr de pé, e a história da IIIª República teria sido provavelmente diferente.
Nessa altura, não havia SIC nem TVI. Haveria de ser o doutor Cavaco a criá-las, após uma precipitada eleição de quem ninguém estava à espera e que quase fez desaparecer o tal partido de Martinho. Tivesse o homem tido juízo e ficado sentado na votação da moção de censura que fez cair o governo minoritário do PSD em vez de se pôr de pé, e a história da IIIª República teria sido provavelmente diferente.
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