01 setembro 2006

a união nacional

Na sua mais recente tentativa de sair do limbo político onde, por sua inteira responsabilidade, vive há alguns anos, o Dr. Manuel Monteiro não teve melhor ideia que não fosse falar do Dr. Paulo Portas. Desta vez, imputando-lhe a responsabilidade por impedir a "união da direita", que ele imagina dividida pela pérfida inteligência do Dr. Portas. O mesmo Dr. Portas que, de há anos para cá, lhe vem fazendo inomináveis patifarias de que o Dr. Monteiro vai dando conta aos jornais que o querem ouvir.
O que isto tem de fascinante é a obsessão pessoal do Dr. Monteiro pelo Dr.Portas. Para ele o universo gira em torno do antigo director d'O Independente, obsessão que o levou a demitir-se da liderança do CDS, mais tarde, a abandonar o partido e a fundar um outro (que teve certamente uma enorme utilidade na pretendida "unificação"). Sobre o país, os portugueses, a economia, a justiça, a educação, a saúde, etc., etc., etc., não me lembro de ter dito uma palavra. Minto: recordo-me de ter sugerido a reposição das fronteiras internas no espaço comunitário, para regressarmos aos saudáveis valores patrióticos de antanho. Se a coisa não teve seguimento, há-de ter sido seguramente por culpa do Dr. Portas.

1 comentário:

Migas (miguel araújo) disse...

Viva
O Dr. Monteiro, adormece e acorda a pensar em paulo Portas.
É de facto, psiquiatricamente preocupante.
É obsessivo.
O meu caro não houve ou vê o PND a falar de assuntos verdadeiramente interessantes porque os princípios e fundamentos partidários do PND não atingem áreas complexas.
É que uma coisa é fazer política, defender princípios e a realidade nacional ou internacional.
Outra coisa é haver um partido que gosta de brincar à politiquice.
Já agora, permita-me que acrescente mais um dado ao final do seu post.
Para aléma da questão das fronteiras, também andou à pesca aqui na zona de Aveiro.
Se não pescou nada foi culpa do Paulo Portas, seguramente.
Também mais tempo não terá para pensar na vida, porque só pensa no Dr. Paulo Portas e nessa obsessão de voltar à política que não teve coragem de enfrentar mesmo perdendo.
Ainda não percebo é porque se dá tanto tempo de antena a quem teve menos votos que o histórico MRPP.
Cumprimentos