A nova coqueluche do regime tem nome: tecnologia. Sócrates profetizou-a durante a campanha eleitoral e dá, agora no governo, passos rápidos e decididos para a alcançar.
Primeiro, o Plano Tecnológico concebido, ao pouco que se sabe e pode supor, por mentes brilhantes e privilegiadas para a nossa suprema felicidade, algures num gabinete ministerial.
Depois, a vinda de Bill Gates, o Messias em pessoa, como que para dar a sua bênção ao arrojado empreendimento. Rodeado de ministros e de autoridades, foi louvado e elevado às alturas da devoção tecnológica nacional entre discursos, comendas e cânticos de gratidão.
Por fim, o MIT. Leiam bem: M-I-T. Três letras, três iniciais do nome do mais prestigiado instituto de investigação tecnológica do mundo, ontem mesmo chegado a Portugal para nos cobrir de conhecimento, sabedoria e, claro, de tecnologia.
E, no entretanto, a OTA, o TGV e a net espalhada por todas as escolas públicas que ainda não encerraram, projectos em execução para comprovarmos a mestria já adquirida e que nos abrirão à globalização e ao mundo.
O Portugal que não fez a tempo a sua Revolução Industrial, que sempre se atrasou na construção das estradas e das outras vias de comunicação, que tem Universidades que se regem ainda pelo método pombalino do ensino sintético, histórico e compendiário, o Portugal dos cérebros em fuga para os EUA, este país de recursos parcos e mal encaminhados, sem economia, com desemprego e dívida pública crescentes, entrou com o pé direito do terceiro milénio graças ao espírito visionário e futurista dos seus governantes.
Agora é que isto vai ser!
Primeiro, o Plano Tecnológico concebido, ao pouco que se sabe e pode supor, por mentes brilhantes e privilegiadas para a nossa suprema felicidade, algures num gabinete ministerial.
Depois, a vinda de Bill Gates, o Messias em pessoa, como que para dar a sua bênção ao arrojado empreendimento. Rodeado de ministros e de autoridades, foi louvado e elevado às alturas da devoção tecnológica nacional entre discursos, comendas e cânticos de gratidão.
Por fim, o MIT. Leiam bem: M-I-T. Três letras, três iniciais do nome do mais prestigiado instituto de investigação tecnológica do mundo, ontem mesmo chegado a Portugal para nos cobrir de conhecimento, sabedoria e, claro, de tecnologia.
E, no entretanto, a OTA, o TGV e a net espalhada por todas as escolas públicas que ainda não encerraram, projectos em execução para comprovarmos a mestria já adquirida e que nos abrirão à globalização e ao mundo.
O Portugal que não fez a tempo a sua Revolução Industrial, que sempre se atrasou na construção das estradas e das outras vias de comunicação, que tem Universidades que se regem ainda pelo método pombalino do ensino sintético, histórico e compendiário, o Portugal dos cérebros em fuga para os EUA, este país de recursos parcos e mal encaminhados, sem economia, com desemprego e dívida pública crescentes, entrou com o pé direito do terceiro milénio graças ao espírito visionário e futurista dos seus governantes.
Agora é que isto vai ser!
1 comentário:
"I Have a Dream".
Perguntamos.. que importância poderá ter um SONHO, ou até mesmo uma simples declaração de intenção? Dependerá com certeza da SORTE, oportunidade , mas também.. muito do CORAÇÂO, das capacidades de seus portadores em acreditarem..
Como disse Martin Luther King com "I Have a Dream"
pois bem este é o meu SONHO ;
"a pertenção de ser o sonho de alguns desempregados"
ver " O MEU PLANO TECNO..." em
http://www.infomerciais.blogspot.com
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