(Continuação daqui)
65. O catolicismo americano
Nos últimos séculos os dois países que mais contribuíram para expandir o catolicismo no mundo foram a Espanha, em primeiro lugar, e Portugal, logo a seguir.
Esse papel, no futuro, está reservado aos EUA.
Por isso, é oportuno perguntar quais as principais diferenças entre esse novo catolicismo que sopra da América - protagonizado, por exemplo, pelo vice-presidente, J. D. Vance (cf. aqui) - e o catolicismo convencional de Espanha e Portugal.
Esse catolicismo americano, que acabará a prevalecer no mundo cristão, é um catolicismo mais masculino e menos feminino, mais assente na figura de Cristo e menos na de Maria, mais individualista e menos comunitário, mais racional e menos emocional, mais agressivo e menos permissivo, mais capitalista e menos socialista, mais Opus Dei e menos Jesuíta, mais proactivo e menos contemplativo, mais laico e menos clerical, mais informal e menos institucional, mais do intelecto e menos do coração, mais voltado para a riqueza e menos para a pobreza, mais popular e menos aristocrático, mais produtivo e menos caritativo, mais transparente e menos corrupto, mais massificado e menos personalista, mais voltado para o futuro e menos para o passado, mais inovador e menos imitador.
(Continua acolá)
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