(Continuação daqui)
2. A opção preferencial pelo pobres
As pessoas oriundas dos países católicos da América Latina que, em massa, tentam emigrar para os EUA através da fronteira do México, não estão apenas a fugir à pobreza. Estão também a fugir à doença, à promiscuidade, à violência e à morte prematura, que são todas consequências da pobreza.
Oficialmente, a Igreja Católica, presumivelmente interpretando a vontade divina, diz que tem uma opção preferencial pelos pobres (cf. aqui).
A Igreja tem razão, como mostrarei a seguir.
Mas, antes disso, e para amenizar o ambiente, uma anedota que se contava nos meus tempos de juventude.
Um jogador de futebol estava terminalmente doente e a família mandou chamar o padre para lhe administrar os sacramentos e para que ele exprimisse os seus últimos desejos.
O diálogo entre o padre e o futebolista foi o seguinte:
-Então, diz lá, meu filho, qual é o teu maior desejo nos dias que te restam na terra?
-Padre, saber se lá no céu se joga futebol...
O padre retirou-se para ir perguntar ao S. Pedro e voltou minutos depois:
-Olha, rapaz, trago-te boas e más notícias...
-Comece pelas boas, padre...
-Olha, filho, as boas notícias são que lá no céu se joga futebol...
-E as más, padre?
-As más são que tu alinhas já no domingo...
Uma das principais consequências da pobreza é a morte prematura. Os ricos vivem consideravelmente mais tempo que os pobres. Nos países ricos a esperança média de vida anda já pelos 80 anos enquanto nos países mais pobres não chega sequer aos 50.
Tem razão a Igreja Católica. Deus deve ter uma opção preferencial pelos pobres.
A tal ponto que os leva mais cedo para junto d´Ele.
(Continua acolá)
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