(Continuação daqui)
114. Um Sindicato do Crime
O Sindicato a que se refere o post anterior não é um sindicato como os outros, como o Sindicato dos Médicos ou o Sindicato dos Metalúrgicos.
É um Sindicato do Crime.
Senão, veja os crimes cometidos por este Sindicato só em relação a uma pequena amostra de autarcas, apresentada a seguir.
Na amostra, encontra todo o tipo de crimes regularmente cometidos pelos membros deste Sindicato, como calúnia (acusar uma pessoa inocente), sequestro (deter uma pessoa inocente), roubo (arresto dos bens de uma pessoa inocente), devassa da vida privada (escutar os telefones de uma pessoa inocente), violação do segredo de justiça (filtrar para a comunicação social informação sobre acusações criminais).
Escolhi os autarcas como exemplo. Mas só no actual governo da nação já se demitiram dois ministros (Eduardo Cabrita e Azeredo Lopes) por crimes cometidos sobre eles pelos membros do Sindicato. O próprio primeiro-ministro e o governo acabaram por cair por acção deste Sindicato do Crime.
Estes políticos são vítimas públicas do Sindicato. O pior são os milhares e milhares de cidadãos anónimos que todos os anos são vítimas deste Sindicato do Crime e cujos casos nunca aparecem nos jornais ou na internet.
Vamos, então, aos autarcas. Reproduzo apenas um pequeno número de casos porque a lista completa é extensíssima:
-Absolvido ex-autarca de Bragança acusado de usar dinheiro público em despesas pessoais.
-Ex-autarca de Paredes absolvido pela segunda vez.
-Juíza anula acusação do MP a Isaltino por falta de interrogatório.
-Relação absolveu autarcas de Penamacor no caso da viagem a Istambul.
-Autarca de Idanha-a-Nova absolvido de quatro crimes de peculato.
-Ex-autarca absolvido do crime de abuso de poder.
-Autarca de Cabeceiras de Basto absolvido do crime de prevaricação.
-Ex-autarca do Cartaxo absolvido dos crimes de denegação de justiça e de peculato de uso.
-Caso Selminho. Rui Moreira absolvido de prevaricação.
-Autarcas de Montalegre absolvidos dos crimes de prevaricação.
Fonte: cf. aqui.
(Continua acolá)
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